Plano de Transição Climática.
- Elizabeth Valdez Eredias
- 2 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de mai.
Desde a COP26, o governo do Reino Unido iniciou a intenção de se tornar o primeiro Centro Financeiro alinhado com zero líquido carbono do mundo quando anunciou que lançaria a Força-Tarefa do Plano de Transição Climática (TPT).
Desde então diversos outras ações ocorreram pelo planeta, dentre elas: nos EUA, UE, G7 ou G20. As Normas do International Sustainability Standards Board (ISSB) (IFRS S1 e S2) – que estão formando a linha de base global para divulgação financeira relacionada à sustentabilidade. O TPT baseia-se no trabalho do ISSB e apoia a conformidade com a IFRS S2.
Nas próximas décadas, o planeta passará por uma das maiores transformações econômicas de que se tem memória. As empresas que gerenciam os riscos e aproveitam as oportunidades que a transformação apresenta florescerão.
Isso requer um plano de transição.
O propósito da estrutura TPT é fornecer as ferramentas para que as empresas precisam na busca de começar se lançar para a nova fronteira econômica de baixo carbono, então nossa mensagem é simples: Agora é a hora de transformação das ambições das Missões organizacionais em ação prática. O Plano de Transição Climática (TPT) é um documento estratégico que define a abordagem de uma organização (empresa, governo, etc.) para alcançar objetivos de emissões de gases de efeito estufa (GEE), tais como a neutralidade climática até 2050, e se ajustar aos efeitos das alterações climáticas. Ele detalha as medidas, táticas e prazos para atingir tais metas, englobando a mudança para uma economia de carbono reduzido e a adaptação às mudanças climáticas. Além de analisar os riscos e oportunidades ligados às mudanças climáticas para a organização, abrangendo riscos físicos (como eventos climáticos extremos), riscos de transição (como alterações regulatórias) e oportunidades (como o surgimento de novas tecnologias e mercados). De tal maneira, que com a organização, por da gestão ambiental possa definir uma agenda para a execução das ações e indicadores para acompanhar o avanço rumo aos objetivos. Com propostas de mitigação (eficiência energética, transição das fontes de energia para renováveis com certificação, uso de tecnologia para armazenamento ou sequestro do carbono, adoção da bioeconomia e uso de materiais com comprovação de mais sustentável ambientalmente); e ações de adaptação (melhorar a resiliência da infraestrutura, investir em sistema de alerta).
Por fim comunicar, como o "Velho Guerreiro afirmava": “Quem não se comunica, se trumbica.”
Comunicar com todas as partes interessadas relevantes o TPT.

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